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domingo, 13 de junho de 2010

Domingo


A manhã de Domingo começa com aquele bocejo que não acaba, que se estica pelo dia.

De pau duro, nós homens agradamos à nossa mente que inquieta com uma ereção sem sentido, corpo, reação? Se lá.

punheta matinal! U.u

Ainda cedo, há o silêncio da casa, da rua, da cidade, o silêncio da gente.

E é tão difícil rersolver como será o almoço, se com algúem, se num restaurante lotado e demorado e barulhento, se em casa, precário ou almoço nenhum.

Uma fruta.

Depois a tarde infinita, cheia de cíúmes dos sorvetes das esquinas, das motos descabeladas; cheia de lembrança da avó ha muito morta ou da tarde de adolescente regada a álcool e conversas soltas sobre sexo e Spice Girls, quando se ardia de sol e da festa da véspera. Ainda mais tarde o tédio vai recrudescendo, vem um aperto pouco original no peito e um pouco de ceticismo.

Aos domingos não se acredita mais que em seguida venha uma segunda-feira sem ranço de Domingo.

Vem o medo de que a vida vire um eterno feriado pegajoso e lento, um não-sei-o-que-vou-fazer-agora-pra-sempre, um ser só hermético, sem nem mesmo a possibilidade das conversas leves de solitário com solitário.

Mete medo mesmo.

E todo domingo ainda por cima tem Faustão, Fantástico, e ainda por cima noite; e a noite dorme-se.

Jamais é lembrado nenhum sonho que se tenha sonhado na noite de Domingo.

Aos domingos não se sonha.

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