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domingo, 8 de fevereiro de 2009

Ensaio sobre o Amor


O amor. Eta sentimento estranho.

Já o senti algumas vezes, mas dessa vez me pegou de surpresa e me escravizou.

Tudo começa do começo. (frase obvia? nem tão obvia assim).

Me lembro como se fosse hoje; a primeira vez com ele...

Tudo que a gente faz pela primeira vez tem uma coisa meio mágica ne?

Acho que a gente está sempre procurando estréias:

a primeira página de um livro.

o primeiro gole de uma bebida.

O primeiro beijo.

A primeira transa.

O primeiro eu te amo.

Mas o bom memso é a estréia no amor.

sabe? aquele friozinho na barriga, sininhos, vontade de tá juntinho, agarradinho.

E essa foi a primeira sensação que tive, uma vontade de ficar junto o dia inteiro, uma vontade irresistível.

Eu sei que é idiotice minha, principalmente saindo da minha boca, mas os ogros também amam.

e acho que esse é todo o problema. Quando a gente quer algúem, a gente não quer jogos nem brincadeiras e testes, a gente quer de verdade.

E essa sensação de ficar juntinho, parece meio sessão da tarde, aqueles filmes que a gente chora quando o casal fica junto no final.

mas pra falar a verdade, por um momento eu acreditei que havia chegado ao fim de uma busca eterna. Com a pessoa certa. Rs! engano. Ele provou o contrário.

Amor é igual caipirinha de buteco, todo mundo sabe que dá dor de cabeça, mas todo mundo faz questão de experimentar.

Hum...........Como eu gosto de caipirinha.

Sempre tive o sonho de encontrar o homem perfeito, que me amasse, que amasse em mim tudo o que sou, com meus defeitos, com minhas virtudes, que amasse meu jeito de vestir, meu jeito de falar, meu jeito de amar, que fosse atrás de mim, que me quisesse ao ponto de... nem sei! só sei que não queria algúem que me comparasse, que me rotulasse, que me visse como parte dele e não como parte do que as pessoas esperam que eu seja.

Dai você faz planos. Sabe aquele chalé, com aquela lareira, só vocês dois, num final de semana em que um raptasse o outro? ou aquela transa perfeita em lugares proibidos...pois é. Planos...

Mas é assim mesmo, algumas situações passam mas a busca continua.

Depois que acaba?

Bom a primeira sensação é de alívio, tirar da sua vida algo que sabe que não quer você na mesma intensidade que você o quer. Ter o controle dos seus sentimentos de volta. É como se a gente voltasse a ser criança mas sem a mãe pra regular.
Daí vem a fossa, você sai, ri, tenta esquecer, tenta não pensar que se ele estivesse ali seria mais legal, teria mais graça. Você bebe, toma uma pinga, e lembra que era a bebida preferida dele, choro, mágoa, sofrimento. Daí você pensa: Fiz a coisa certa, quem ama não maltrata, cuida! pra passar por isso sempre é melhor ficar longe.
E entre brincadeiras e sorrisos forçados, a fossa vai passando... e aos poucos você vai se libertando.

Mas depois, depois vem a saudade.

Daí você começa a perceber que até as coisas chatas tinham sua graça.

A carinha dele bravo quando o acordava, ou aquele jeito de papai sabe tudo, alguns apertões que recebia quando a gente fazia amor, o jeitinho doce e bravo de sentir ciúmes...

Saudade... Muita saudade...

O que a gente espera do amor, é que dê certo, a gente deposita todas as fichas, é um jogo perigoso, um jogo de azar, ou você ganha tudo, ou perde tudo.

O governo deveria proibir jogos assim.

Eu? bom, construí sonhos, planos em cima de alguúem que não me queria de verdade. Perdi tudo, o castelo de areia se desfez. Mas ao amor tem dessas coisas.

As vezes até o cupido erra nas escolhas.

O meu conselho?

Viver... ao máximo, todas as experiências, todos os amores. Você pode perder tudo, mas não se esqueça que entre jogos e tetativas, você também pode ganhar.

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